sexta-feira, outubro 29, 2010

A Cerâmica Portuguesa. Da Monarquia à República


O Museu Nacional do Azulejo apresenta ao público, desde o passado dia 19 de Outubro, a exposição A Cerâmica Portuguesa da Monarquia à República, organizada com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
A exposição é constituída por 178 peças, de faiança, porcelana e azulejo, provenientes de cerca de trinta colecções, públicas e privadas, apresentadas em quatro núcleos distintos.
Produzidos entre a década de 1870 e os anos da 1ª República, através destes objectos cerâmicos acompanhamos a forma como a produção, de autor e industrial, reflectiu a evolução do gosto na transição do século XIX para o século XX e, ao nível iconográfico, a mudança de Regime da Monarquia para a República.
Para além de um importante núcleo de peças artísticas de aparato, concebidas nos anos finais da Monarquia, é de destacar um bem-humorado conjunto de peças criadas por Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), transposição para cerâmica de tipos populares e caricaturas de personalidades do seu tempo que concebera na sua obra gráfica de caricaturista.
Ficou célebre a figura do Zé-povinho, criada em 1875 e posteriormente passada à cerâmica, permanecendo como imagem irreverente do povo português.
Destaque ainda para um conjunto de peças que exprimem o reconhecimento do triunfo da República, em 1910, difundindo a imagem dos principais dirigentes políticos ou, após a secessão do Partido Republicano, em 1912, veiculando sátiras e paródias, numa notória aproximação ao desenho humorístico de imprensa.

Estará patente ao público até 13 de Fevereiro de 2011.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Instituto dos Museus e da Conservação


Exposições
Tempos e Contratempos: Expectativas e Realidade na Criação de um Museu Instrumental durante a 1.ª República


O Museu da Música oferece aos seus visitantes uma nova exposição intitulada Tempos e Contratempos: Expectativas e Realidade na Criação de um Museu Instrumental durante a 1.ª República.
Integrada nas Comemorações do Centenário da República, a exposição expressa uma tentativa de reflectir sobre diferentes temas, pessoas, e perspectivas históricas e musicais que envolvem a 1.ª República na esfera da génese do Museu, destacando-se a figura de Michel’angelo Lambertini, a colecção de Alfredo Keil e o papel de José Relvas.
Encontra-se patente ao público até 26 de Fevereiro de 2011.